REFLEXÃO E AÇÃO - ATIVIDADE 4

Wiston Pereira de Melo escreveu:Na educação brasileira todo processo é lento, acredito que estamos numa fase de transição, é fato que quando fomos estudantes o modelo que tínhamos era o tradicional tanto na nossa educação básica como no ensino superior e hoje muitas vezes ficamos presos por nos ter sido herdado esse método de ensino, porem vejo que a medida do possível estamos cada vez mais rompendo essa barreira da mesmice, me esforço alem de também ver os esforços dos meus colegas de trabalho em conseguir contemplar essas finalidades, tornando os estudantes com uma postura mais critica e consciente.

Bem, tudo o que foi dito faz muito sentido, mas é muito importante perceber que a cima de tudo deve sempre existir o prazer de ensinar e aprender, se ele não existe nada adiantara. Acredito sim que lugares mais confortáveis para ensinar e aprender dentre outros incentivos para alunos e professores melhorariam e muito a educação,

Rômulo escreveu:"acima de tudo deve sempre existir o prazer de ensinar e aprender, se ele não existe nada adianta"

É muito importante essa colocação de Rômulo quando se refere ao prazer de ensinar. Muitos de nós adentraram no campo do desestímulo diante das dificuldades das mais diversas naturezas, incluindo aí a desvalorização do profissional tanto na sua essência quanto na sua remuneração. Estas questões, mesmo que nos esforcemos por superá-las, afetam muito o trabalho do professor.

Enquanto me refiro às questões do professor, do outro lado da moeda estão os estudantes que sofrem com o desestímulo do professor, com as condições precárias da escola e até mesmo com o descaso, com a falta de políticas públicas que garantam de fato uma educação de boa qualidade.

Aqui cabe também uma reflexão ainda dentro do colóquio de Rômulo, quando se refere a questão do espaço físico sofrível e inadequado das salas de aula. Neste sentido, a gente percebe que vários problemas alheios às questões pedagógicas interferem diretamente nos resultados de todo o processo ensino aprendizagem.

EDIVALDO MANOEL DOS SANTO escreveu:Infelizmente nossas aulas  ainda estão muito monótonas, presas as metodologias que não abrangem um contexto social e tecnológico. precisamos de recursos para ampliar esses conhecimentos e idealizar fatos reais e a ciência como um todo.  

O educador que faz a diferença é um eterno pesquisador de conteúdos. formando novas estratégias. É ousado e não pode ter medo do erro, tentar diferentes saídas para os problemas do cotidiano. Nesse olhar questiona suas dinâmicas de seu trabalho e assim refaz o percurso, corrigindo e driblando as dificuldades.

Rômulo escreveu:"O educador que faz a diferença é um eterno pesquisador de conteúdos. formando novas estratégias. É ousado e não pode ter medo do erro, tentar diferentes saídas para os problemas do cotidiano. Nesse olhar questiona suas dinâmicas de seu trabalho e assim refaz o percurso, corrigindo e driblando as dificuldades."

É muito pertinente essa citação, visto que ela aponta para a flexibilidade da ação do professor no cotidiano da sala de aula. Por outo lado, ela nos coloca diante da necessidade do professor estar sempre alerta para perceber o momento em que terá que refazer esse percurso. Essa ação do professor somente é poossível a partir do momento em que ele detém o discernimento necessário para perceber quais os comportamentos e as respostas dos estudantes diante de tudo aquilo que expressa a sua prática pedagógica.

As "finalidades" Básicas da Educação, ainda estão muito longe de serem realizadas em sua totalidade. Se faz necessário rever as práticas pedagógicas adotadas nas escolas, assim como também mudanças no próprio sistema educacional, para que a formação humana integral seja contemplada.

As coisas mudam, as pessoas mudam, a sociedade muda e com ela a educação muda, cada vez mais precisamos de novos estudos, novas descobertas para não ficar mos no método tradicional onde o estudo abrangia a disciplina, o regime mais firme. Hoje nós é que devemos nos adequar a realidade e regime dos alunos. Mas hoje vejo que essa grande diferença está se rompendo, cada vez mais estamos desenvolvendo um ensino que traga a realidade dos alunos para um melhor desenvolvimento do alunado. Tornando os alunos com uma responsabilidade de uma nova postura mais séria e conciente,.

Na educação que temos hoje no Brasil, é lento, mas acredito que estamos mudando devagar mas está acontecendo, estamos cada vez transformando e tornando nossos alunos com uma postura mais construtiva e coincidente.

Na educação brasileira nos debatem os com uma realidade alarmante onde a um desinteresse dos alunos, nos educadores estamos numa fase de transição onde estamos cada dia mais mudando essa realidade, estamos trazendo cada dia mais a realidade dos alunos para as salas de aula.

A autonomia intelectual, moral e social requer o desenvolvimento da competência de aprender a aprender, da reflexão, religação dos saberes, da reforma da organização de seu pensamento, que o levará ao conhecimento por meio da reflexão.
" O respeito à autonomia e a dignidade de cada um é um imperativo ético, e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros." (FREIRE).

Todas as finalidades citadas são consideradas relevantes no processo de ensino-aprendizagem na minha experiência enquanto professora, essa finalidades são resultantes do que pretendemos desenvolver nos alunos, no entanto encontramos desafios no decorrer do processo educativo para alcançá-las, principalmente hoje num mundo globalizado, onde o professor precisa sempre está atento as mudanças e inovações sociais, políticas e econômicas, mas também tecnológica. Para tanto faz-se necessário a construção da autonomia pautada nas trocas sociais e interindividuais e na cooperação entre os pares num sistema de operações executadas em comum ou por reciprocidade. Partindo do pressuposto de que a construção da autonomia intelectual do aluno está em dependência das atividades que ele estabelece ao longo de sua vida na escola e fora dela, torna-se necessário e fundamental conhecer como ele constrói o conhecimento para que se entenda a natureza das interações que o aluno estabelece a partir do que vivenciou.

Apesar de sermos um país que cresce a cada ano em todos os níveis, a educação ainda caminha em um patamar um pouco mais lento, falo isto englobando todos os níveis educacionais. As dificuldades são das mais diversas, mas também creio que não estamos parados esperando que algo caia do céu para tal mudança. É notório a luta diária por busca de melhoria de como passar tais conhecimentos aos alunos, mas também não podemos esquecer que mesmo com toda mudança social, cultural e econômica que a socieade brasileira passou e passa, temos que ressaltar que um pouco de tradicionalismo não faz mal a ninguém. Temos que colocar as duas práticas para andarem juntas. É isso aí. Juntos e misturados.!

Acho que estamos nos apegando só às reclamações, as velhas queixas, mas verdadeiramente não estamos chegando às soluções. Discutir o problema é necessário, mas já estamos passando do tempo para isso. É momento de colocarmos em prática aquilo que muitas vezes consideramos impossível, mas que só vai parecer possível quando tentarmos um resultado diferente. Estamos desmotivados, isso é verdade, mas que isso não sirva de motivo para desistirmos, afinal, se deixarmos de acreditar na mudança, o que de fato estamos fazendo na escola?